O quadro de bruxismo é definido pela Academia Americana de Dor Orofacial como uma atividade parafuncional que inclui o ranger, apertar ou esfregar os dentes entre si, podendo acontecer durante o dia ou à noite. o problema é frequentemente associado ao estresse emocional, fatores psicológicos, nutricionais e hereditários.
Essa condição, infelizmente, não tem cura, mas tem tratamento. A ideia é minimizar ao máximo os possíveis impactos que ela possa causar como fraturas; sensibilidade e ou mobilidade dentária, doenças periodontais e até mesmo problemas na articulação temporomandibular (ATM). Por ser um problema ligado a fatores emocionais, além de procurar ajuda de um dentista especializado, é importante aliar os cuidados com o bem-estar. “Acredita-se que buscar o controle do estresse e mudar o estilo de vida possa conduzir à melhora do quadro clínico”. Assim que começarem as desconfianças sobre a presença da doença, o primeiro passo deve ser procurar um dentista especialista no assunto. Ele é quem analisará os sinais e começará a investigar junto ao paciente de que forma e com que intensidade o problema tem se manifestado.
Quando se fala do bruxismo diurno, é possível ter controle sobre a parafunção de maneira consciente. “A maioria dos pacientes pensa, de forma equivocada, que o normal é ter os dentes em contato durante a maior parte do dia, sendo que a posição maxilo-mandibular ideal e mais confortável é a que os dentes da parte de cima e de baixo ficam levemente separados.
Agora, se o assunto é o bruxismo noturno, uma maneira de amenizar o problema é buscar ao máximo um sono de qualidade, realizando uma espécie de “higiene do sono”, que consiste em respeitar a hora certa para dormir e acordar, além de buscar uma noite em que a sensação ao acordar seja de descanso físico e mental.
Tratamento do Bruxismo
“Existem diversos tratamentos que podem ser indicados, mas sempre de acordo com o tipo e intensidade do bruxismo. O controle geralmente é feito por uma equipe multidisciplinar que envolve dentista, fonoaudiólogo e psicólogo”. Assim, dependendo do caso, o controle da doença pode envolver o uso de placas, toxina botulínica, medicamentos e até mesmo terapia para o controle do stress e da ansiedade.
“Tomando todas essas medidas e procurando o tratamento adequado, a doença pode ser mantida sob controle devolvendo qualidade de vida sem prejudicar dentes, músculos e articulações”.